Friday, March 02, 2007
Humor Líquido
Diogo de Castro
Saturday, February 10, 2007
Condolência Parcial
Chega de viver nessa redoma, saia do casulo, seja você então, quero conhecer-te, ver mesmo quem és. Até ontem eu achei que sabia, mas hoje, não mais.... O tempo passa e você não aparece, fica ai nessa casca, pra dentro, dizendo que ta pra fora, eu só vejo, mas não sinto, é estranho.
Diogo de Castro
Friday, February 09, 2007
Senda vital
Ali mesmo pelas veredas um som esvaia-se ao longo dos anos, uma vida se desfaz, uma pessoa se refaz, algo que dissipa, que não é mais. Um dia jamais, no outro o novo é o que faz, o velho um dia já foi rapaz, um dia este será sem mais... A morte se faz pra um dia te ver e pra sempre feliz num dia de gris.
Diogo de CastroTransmutação
Diogo de Castro
Saturday, February 03, 2007
Felicitate pérfida
Encare a verdade, você não é feliz, todo ser que é ser, é meio feliz, as pessoas confundem, momentos de felicita intensa com felicidade “eterna”... Patético...
Momentos são felizes, pessoas não. É real que todo ser humano é cretino orgulhoso e cheio de si, o grande mau destas é que não assumem essa bobeira que está estampada para todos ver, nessa hora todos são cegos, surdos e mudos, estranho, porque assumir isso não chega nem aos pés do que estes mesmos fazem, dizem, sentem e vêem...
Diogo de Castro
Tuesday, January 30, 2007
A vida não tem ensaio!
Por: Diogo de Castro
Morte & Vida
Consequência da vida?
Ou vida,
Consequência da morte?
De ambos, se sofre um corte
como um sem-sorte.
Encarar o falecer,
como libertação,
do mundo cruel e frio,
sombrio e sem coração.
Já nascer, é um dom concebido,
de encontrar velhos amigos,
escravizados por terem vindo
de volta, buscando o viver.
Muitas vezes, voltamos vazios,
trêmulos e sem conteúdo,
preocupados com luxo e ganância,
e outras futilidades do mundo.
Por isso;
Ande enquanto suas pernas
o teu peso suportar,
aproveite, e coma de tudo
enquanto puder comer,
pois tudo que é vivo
um dia, há de morrer
Por: João Augusto P. de A. Silva
Monday, January 29, 2007
Solitate
Eu
Eu que sempre estive aqui
Sou o sorriso, fui a lagrima
E agora ...agora fotografia.
Você
Você que sempre soube o que falar, se calou
Brincar de sofrer não da certo não
Com meu coração na tua mão...você foi
A porta bateu e eu o sorriso
Ainda sorrio na tua fotografia amarelada
Ainda aceno na varanda ...
Ainda olho pro lado ...
por: Juilana Xavier[Ainda falo com você....
Mesmo longe....ainda falo.]
por: Diogo de Castro
Sunday, January 28, 2007
Jogo de Cartas
Viver é como um jogo de cartas, você sempre esta preso ao jogo, mas nem sempre é uma carta na manga, e a maioria das vezes é descartado, “jogado”. Das 52 cartas desse baralho, uma é sempre o coringa... Mas o resto que sobra, algumas de valor médio e grande parte de valor irrevogável, estão sempre ai nesse emaranhado de cartas, jogados numa mesa com alguns apostadores á volta, esperando a hora certa de te descartar!
Balsâmico
Gritos, berros, palavras que machucam mais que uma arma, são ditas por uma boca que um dia disse ter amado, juras feitas á mil, jamais serão cumpridas, jamais serão postas em ação, jamais serão vistas por quem um dia a ouviu e acreditou no que lhe caiu nas orelhas...Uma pessoa confusa, que está emergindo, aparecendo, sendo quem sempre foi, e quem nunca tínhamos visto antes, uma nova pessoa, uma pessoa de verdade oculta, enfim, um ser estranho, desconhecido, novo, porém velho, mas que tranqüiliza, por aparecer antes do fim...
ERROS
Meu erro é tentar acertar o certo, achar o perdido, fazer do feio bonito, matar o vivido, ouvir o esquisito, falar o acontecido, conviver no infinito, olhar na escuridão e ver o clarão, estar no futuro e viver o passado...
E mesmo assim, sem medo vivo, vivo!